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Passaporte 2030 - Guilherme Fiúza

Atualizado: 17 de abr.




A loucura autoritária das falsas virtudes

De forma contundente e usando de muita ironia e sarcasmo, Guilherme Fiúza escancara o terrível experimento autoritário vivido pela humanidade durante a recente pandemia do covid-19 - um experimento só comparável àqueles usados pelas piores tiranias do século XX, e que, por isso, deveria ter sido evitado a todo custo. Uma tragédia humanitária usada indiscriminadamente como pretexto para uma encenação de falsas virtudes e ataques sistemáticos às liberdades individuais.


Ao fazer uma retrospectiva dos principais absurdos autoritários que ocorreram durante a pandemia no Brasil, Fiúza não nos deixa esquecer daqueles que surfaram na onda do bom mocismo para massacrar a verdade e subjugar, da forma mais canalha possível, todos que ousavam desmascarar a falsa narrativa da eficácia das vacinas e denunciavam os abusos do lockdown. E tudo em nome da "ciência". Uma loucura coletiva que encontrou eco numa ideologia política que vem empurrando o Brasil para um retrocesso sem precedentes na nossa história.


Usando como pano de fundo a chamada Agenda 2030 do Fórum Econômico Mundial, que projeta, entre outras coisas, a abolição da propriedade privada e da privacidade na próxima década em nome de um bem estar maior, Fiúza nos alerta para o fim da liberdade em nome de uma utopia da mentira. Uma felicidade cosmética e politicamente correta em que fronteiras serão abolidas para a formação de um governo mundial. Um governo onde regras e costumes serão impostos indiscriminadamente a todos.


Ao final, ele aproveita para criticar a dicotomia esquerda x direita, uma espécie de terraplanismo com banho de loja, segundo ele. Um engodo narrativo que mascara a verdadeira luta entre o bem e o mal, um trunfo dos hipócritas - um clube de ricos fantasiados de sensíveis e conscientes que chama de fake news tudo que não ecoa de suas cartilhas falsamente virtuosas. Indivíduos que atentam contra a liberdade e a dignidade da democracia.


O medo como arma de dissuasão da vontade e obliteração da autonomia individual não é novidade na história humana, mas como fomos cair nessa armadilha a ponto de entregarmos nossa liberdade tão facilmente? Será que não está na hora de resgatarmos as verdadeiras virtudes e interrompermos esse processo? Não há mais tempo a perder.



Publicação da Editora Avis Rara, 1ª Edição (10/06/2022). Disponível na Amazon.


Notas sobre o autor:

Jornalista e escritor com mais de 200 mil livros vendidos – entre eles: Meu nome não é Johnny, 3.000 dias no bunker (ambos adaptados para o cinema), O Império do Oprimido e Manual do Covarde, Guilherme Fiúza trabalha para veículos como Gazeta do Povo e Revista Oeste. Seus canais no YouTube, Twitter e Instagram somam mais de 1 milhão de seguidores. Seu sonho é parar de falar de política – assim que a política permitir.





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