Vamos começar este artigo com uma estatística alarmante. De acordo com um estudo recente, 78,5% das famílias brasileiras estão endividadas, sendo que 29,2% estão com dívidas atrasadas. Esses números são os maiores da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) iniciada em janeiro de 2010.
Os mais incrível é que a maioria esmagadora dessas pessoas, de todas as classes sociais e níveis de renda e educação, não faz a menor ideia de como e porque chegaram a esta situação. Você se identifica?
Existem inúmeras razões que explicam como nos colocamos voluntariamente neste caos, mas a mãe de todas as explicações é a falta de educação financeira. Um exemplo: Você sabe a diferença entre estar endividado e inadimplente?
Uma pessoa está endividada quando assume um pagamento e está com parte considerável da renda total do mês comprometida com financiamentos (do carro, da moto, da casa), crediário (o famoso boleto da Casas Bahia), fatura de cartão de crédito (de longe, o maior vilão do endividamento. Vamos falar muito dele aqui no blog). Mas, apesar disso tudo, ela dá um jeito e mantem suas contas pagas no vencimento.
Porém, ainda que o pagamento seja feito em dia, o endividamento alto é um alerta de risco iminente, porque compromete a capacidade de pagamento das pessoas e pode levar rapidamente à inadimplência, que é quando as dívidas estão em atraso e um verdadeiro inferno financeiro se estabelece na sua vida.
Mas, por que, como escrevi acima, as pessoas se endividam voluntariamente?
As necessidades básicas do ser humano, como alimentação, moradia, educação e cuidados de saúde, são prioridades que precisamos atender, não importa o que nos custe. Trata-se na nossa sobrevivência e bem estar. Podemos todos concordar com isso, certo?
Errado.
Ainda que todos precisem de um teto, alimento, educação e saúde, há muitas formas de fazer isso do jeito errado e, por isso mesmo, exigem planejamento financeiro e gestão adequada dos recursos.
Se você não começar a cuidar do seu dinheiro olhando atentamente para seus gastos essenciais, você dificilmente sairá (ou deixará de entrar) na corrida dos ratos de sempre precisar ganhar mais para cobrir suas despesas. Não sabe por onde começar? O Red Umbrella Money vai te ajudar.
Agora, o que diremos dos gastos que não garantem a nossa sobrevivência? Aqueles que fazemos pelo status, pelo conforto, pelo “eu mereço” do consumismo desenfreado, que nos instiga a gastarmos mais do que ganhamos e com a consequência perversa do endividamento?
Manter-se preso ao pensamento imediatista, tanto de padrões de consumo quanto de gestão do orçamento (por exemplo, pensar que a parcela “cabe” no mês, “vou passar no cartão e depois eu vejo como pagar”, usar o cheque especial com parte da sua renda ou contrair empréstimos para financiar despesas cotidianas ou mesmo outras dívidas, são comportamentos típicos de quem toma decisões sobre dinheiro baseadas em emoções, mas, principalmente e mais importante, toma esse tipo de decisões por falta de educação financeira.
Espero ter conseguido deixar claro que nunca foi tão necessário buscarmos educação financeira e termos conhecimento suficiente sobre como economizar, investir e evitar as armadilhas financeiras comuns.
O Red Umbrella Money foi pensado e criado para transmitir conteúdo descomplicado e de qualidade para te ajudar a sair das dívidas e a lidar bem com o dinheiro.
Para finalizar, deixo a indicação de duas resenhas recentes de livros que abordam muitas das questões apresentadas neste artigo e que recomendo muito que você faça a leitura depois. Confira aqui e aqui.
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Até breve! E não deixe de compartilhar esse artigo com quem também esteja precisando de educação financeira =)