Rhysand. Fonte: fandom.com
[ATENÇÃO] Se você não leu ainda Corte de Espinhos e Rosas, por esta ser uma resenha de continuação, haverá alguns spoilers. Siga por sua conta e risco =)
Para quem leu a resenha do primeiro livro, eu deixei claro que as expectativas em relação ao segundo volume estavam muito condicionadas às opiniões de milhões de leitores e suas resenhas empolgadas sobre Corte de Névoa e Fúria.
Também encerrei a minha resenha dando créditos ao desenrolar da trama e ao seu desfecho, recomendando sua leitura, feitas as devidas ressalvas.
Entrei, então, na leitura deste segundo volume sem pretensões, balizada pelas impressões do seu predecessor. De fato, o início não me conquistou. Quase desisti da leitura arrastada, repleta de dilemas juvenis que alguém que já passou dos quarenta não se tem mais muita paciência, rs
Mas, relevei, afinal, a protagonista mal tem 20 anos e está apaixonada por um príncipe encantado não tão encantado assim. No primeiro volume, opinei que Tamlin era um personagem, a princípio, cativante mas que não me conquistou e ainda declarei minhas preferências pelo antagonista “vilão” Rhysand. Fico feliz por minha intuição estar tão afiada pois, de fato, o Grão Senhor da Corte Primaveril é uma decepção. Já o illyriano da Corte Noturna…..ah, Rhysand….. você tem meu coração, rs
Mas vamos voltar a nossa protagonista, Feyre. A humana recém transformada em feérica, vive seu momento Peter Parker quando se percebe num corpo transformado, cheio de poderes que não sabe usar, mas ainda com uma cabeça imatura e um coração vacilante. Essa parte da história foi bem irritante mas não o foi suficiente para me fazer abandonar a leitura.
Essa foi uma boa decisão porquê, de fato, lá pela metade do livro a história dá uma reviravolta e Feyre começa a achar seu lugar nesse novo mundo. Ela ainda tem que comer muito feijão com arroz para se tornar uma personagem inesquecível mas houve uma considerável evolução. Suficiente para despertar meu interesse de ler o terceiro livro.
Também vou dar crédito a Sarah J. Maas. Além de criar um universo fantástico bastante original, ela sabe como escrever cenas de luta e sexo suficientemente boas para você querer ler o próximo capítulo. Ela também construiu uma boa história de fundo com ótimos personagens secundários e um plot twist muito interessante no final. Fico imaginando a adaptação… (a série está prevista para 2023 pelo Hulu, streaming voltado para o segmento adulto da Disney).
Dito tudo isso, sigo recomeçando a leitura da saga para qualquer um que tenha mantido o ímpeto jovem e aberto a aventuras, independente da idade. Pretendo encerrar este ano fechando a primeira trilogia.
Nos vemos na resenha de Corte de Asas e Ruína. Boa leitura!